A mulher é um belíssimo mistério. Um mistério que, não aguardando qualquer resolução, vai lançando pistas de que até seja possível. Acena-nos com soluções e respostas aproximativas, ciente que o segredo está bem guardado. Acena-nos porque no fundo acha graça à nossa desorientação, ao nosso ar perdido.
Há 5 anos
pois eu poderia reescrever tudo o que disseste, substituindo literalmente todas as palavras onde se lê "mulher" por "homem". eheheh
ResponderEliminarsim. é mesmo uma confusão, a eterna questão do desencontro dos géneros!
:)
...quase tenho a certeza que a questão não esteja na diferenciação dos géneros, mas naqueles que, independentemente do género, de forma inteligente e infelizmente de forma um pouco cruel (daí a minha preferência pelas burrice e ingenuidade" sabem manipular os poucos desgraçados com coração.
ResponderEliminarmas sim... sempre belissimas (os)... de qualquer das formas... :)
ResponderEliminarElmo, és um leitor atentíssimo e de fina inteligência. O que, confesso, assusta ao mesmo tempo que é estimulante. :)
ResponderEliminarSomos cândidas e de uma inocência desarmante.
ResponderEliminarOs homens é que nunca entenderam o que significa "desarmante".
Naná
Creio que a mulher de hoje é tudo menos inocente. O homem não sei se alguma vez o foi. Conheço algumas excepções de ambos os lados, ou que pelo menos se aproximam de um certo conceito de inocência. Enfim, rótulos, abstracções, que se fixam e que sorrateiramente entram na gíria. O ser humano não é catalogável, sabêmo-lo, mas esta parece ser a era da simplificação, à qual infelizmente não saio ileso. Permita-me ainda discordar, noutro ponto: acho que os homens entendem muito bem o que significa "desarmante". Podem não o dar a entender, mas sentem-no na pele e os mais orgulhosos fazem tudo para escondê-lo. No entanto, cada vez mais, se apercebem que montar um "figurino" ao invés de se mostrarem autenticamente - desarmados - é um "chamariz" de pouca dura.
ResponderEliminarNão nos iludamos, meu queridíssimo amigo, o ser humano É lamaentavelmente catalogável, suspeito que os homens não tenham entendido tão bem como faz acreditar o que significa ser "desarmante" e não sou nada contra um "chamariz de pouca dura". Não sou nada contra a "rapidinha".
ResponderEliminarNunca na vida seria contra a "rapidinha". E garanto-lhe, querida Naná, atendendo ao seu swing, que também não achei que fosse. Mas convenhamos, não era bem disso que estava a falar. Referia-me (e eu sei que a menina sabe, pois é marota e inteligente e quis atear aqui uma fogueira que me toldasse o raciocínio) à importância de se ser autêntico se a intenção é um relacionamento estável e durável. Não sendo eu contudo um mestre da durabilidade, e pondo de parte algumas das conotações pejorativas que daí advêm, tenho-o por uma meta a atingir. E não é por constar que o sexo em relações duráveis se resuma, a maior das vezes, a rapidinhas. Pois que o são, nesses casos, cada vez mais a regra, insípidas e esporádicas.
ResponderEliminarHá contudo um facto, na sua resposta, que momentaneamente abala as minhas convicções e é o seguinte: já são várias as mulheres que me afirmam o mesmo - que o ser humano é catalogável. Não sei o que se passa com as mulheres. Nem tenho chaves seguras ao éden inacessível das suas mentes. Aí está: o belíssimo mistério. Mas diga-se o que se disser, o paradigma sobre a individualidade, o de que cada ser é uma excepção irá manter-se em mim de pedra e cal, até que caia às armas de uma revolução que para já não adivinho.
Ouça as mulheres com mais atenção, meu querido. Vai perceber que nós somos capazes de escalonar e diferenciar o que é humano com uma perícia de espantar. Não se pode esquecer nunca que foi uma mulher a catalogar o primeiro pecado que, consta, foi de rápida execução, mas de grande efeito e proliferação.
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